Comum nas propriedades leiteiras, o aleitamento das bezerras compromete o volume de leite para comercialização, impactando a lucratividade da fazenda, e também pode provocar problemas sanitários nos animais. “Os bezerros são mamíferos e, como tal, estamos acostumados a criá-los com o leite da própria mãe, sejam vacas de leite ou de corte. Ocorre que na natureza o leite apresenta uma composição mais densa em energia, especialmente em gordura, o que leva à criação de animais com maior massa gorda, fato natural para proteção da cria em situações de desafios naturais, mas que pode comprometer o desempenho produtivo das fêmeas”, explica o engenheiro agrônomo, William Tabchoury.
A opção mais rentável é a adoção de formulações de sucedâneos lácteos, que possibilitam o correto desenvolvimento das bezerras, garantindo melhores índices produtivos na fase adulta.
“A formulação do sucedâneo assemelha-se à composição do leite, incluindo a adição de vitaminas e minerais. Seu uso proporciona a produção de bezerras mais saudáveis, que se tornarão vacas mais produtivos, com melhor desempenho zootécnico e maior rentabilidade aos produtores”, assinala o especialista da Auster.
Tabchoury diz que o sucedâneo é um “suplemento” estável para as bezerras, já que não provoca alterações na nutrição nem no metabolismo do animal. Além disso, garante que as bezerras estejam livres de contaminantes e patógenos, promovendo redução da mortalidade com doenças, menos gastos com tratamentos e, até mesmo, da idade do primeiro parto.
“O sucedâneo lácteo Nattimilk, da Auster, contribui para o maior desenvolvimento de massa magra nas bezerras. Isso ocorre porque sua formulação contém um nível mais elevado de lactose, relação mais estreita entre proteína e gordura (que é micro-encapsulada), melhorando a sua digestão e aproveitamento”, pontua William Tabchoury.
Wiliam Tabchoury
Engenheiro Agrônomo da Auster Nutrição Animal.